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ORDEM COLEOPTERA
Descrita primeiramente por Linnaeus em 1758, a Ordem
Coleoptera (coleus = caixinha, estojo e ptera = asas), com
cerca de 300.000 espécies descritas, é denominada comumente, de besouros ou de cascudos, apresentando
forma, tamanho e coloração do corpo variadas, tendo as asas anteriores, ou élitros
escurecidas e formando uma forte proteção para o inseto. De regime alimentar
variado, tanto na forma larval como nos adultos, sendo que somente a
hematofagia não foi registrada nesta Ordem.
Geralmente são caracterizados por um rígido exoesqueleto, bem como por
rígidos élitros. O exoesqueleto do besouro é composto por numerosas camadas
de placas de quitina, chamadas de escleritos, que são separadas por suturas
finas. Estas características possibilitam uma espécie de defesa blindada mas
que não afeta sua flexibilidade. Em geral a anatomia de um besouro é
bastante uniforme, embora certos órgãos específicos e apêndices possam
variar muito em aparência e função entre as muitas famílias na ordem. Como
todos os demais insetos, os corpos dos besouros são divididos em três
seções: cabeça, tórax e abdômen.
Encontra-se o maior número de insetos prejudiciais à parte
subterrânea de plantas e grãos armazenados, tornando-se assim de
grande importância agronômica, mas também predadoras, como as joaninhas, que
são predadoras principalmente de pulgões. Algumas espécies causam danos nas fases de larva e
de adulto e outras somente na fase de larva.
Alguns insetos pertencentes a esta ordem:
Aracanthus mourei (Rosado Neto 1981) - Torrãozinho
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Coelosternus granicollis (Pierce, 1916) -
Broca das hastes
Conoderus
escalaris (Germar, 1824) e C. stigmosus - Larvas-arame
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Diabrotica speciosa (Germar, 1824) -
Adulto: vaquinha, brasileirinho, patriota. Fase larval: larva alfinete
Diloboderus abderus (Stum., 1826) - Coró de pastagens, bicho-bolo, capitão
ou pão-de-galinha
Phyllophaga triticophaga (Morón & Salvadori, 1998) - Coro-do-trigo
Sternechus subsignatus (Boh, 1836)
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