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Nome(s) comuns:
Coró de pastagens, bicho-bolo, capitão ou pão-de-galinha
Nome Científico:
Dilaboderus abderus (Stum., 1826)
Ordem:
Coleoptera
Família:
Scarabaeidae ou Melohonthidae.
Culturas que Ataca:
Trigo
Partes que ataca:
Partes subterrâneas
Características Morfológicas:
Os adultos apresentam coloração pardo-escura a preta, em torno de 28mm de
comprimento e acentuado dimorfismo sexual. Os machos apresentam uma
proeminência longa no dorso do tórax e não voam. As fêmeas não apresentam
estas características morfológicas, mas voam
Os ovos apresentam forma esférica e coloração esbranquiçada. O período de
incubação dura cerca de duas semanas.
As larvas apresentam três pares de pernas, forma arredondada e se posicionam
à semelhança de um "U", características dos escarabeídeos, atingem cerca de
50mm de comprimento, as larvas apresentam distribuição de cerdas longas no
ventre do ultimo segmento abdominal, característica para a espécie.
Ciclo de Vida:
A espécie apresenta ciclo anual, os adultos podem ser encontrados de
novembro a abril, a postura é feita nesse período, com mais freqüência em
janeiro e fevereiro, após um período de incubação, que dura 1 e 2 semanas,
eclodindo as larvas, que passa por 3 instares ate empuparem, a partir de
outubro. Passam a fase de pupa no solo, em câmaras pupais construídas pelas
larvas, esta fase dura 3 semanas, coincidindo com o inicio do verão, quando
eclodem os adultos.
Comportamento:
Machos são encontrados na superfície do solo e as fêmeas são atraídas
por lâmpadas, em grande quantidade, geralmente em noites quentes. Após a
copula, cavam galerias no solo onde realizam a postura.
Danos:
As larvas se alimentam da parte subterrânea de plantas, causando maiores
danos a partir do mês de maio e ate o mês de outubro, durante o terceiro e
quarto estádio de desenvolvimento, quando a sua voracidade é maior. Em áreas
de pastagens, as larvas podem causar danos em plantas cultivadas nesta área
durante o outono até a primavera.
Medidas de Controle:
Em função da ocorrência da praga em pastagens, torna-se difícil adotar o
controle químico. Pode-se indicar a aração do solo e a semeadura de culturas
de ciclo curto, durante dois anos, nas áreas com mais de quatro larvas/m2.
Porem, como, muitas vezes é os fatores de controle natural fazem com que a
praga desapareça, é difícil prever-se a ocorrência do inseto nos anos
seguintes e adotar-se uma estratégia de manejo desta praga. |