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Nome(s) comuns:
Curuquerê-dos-canpinzais

Nome Científico:
Mocis latipes (Guen, 1852)

Ordem:
Lepidoptera

Família:
Noctuidae

Culturas que Ataca:
Trigo, Milho

Características Morfológicas:
Apresenta coloração amarelada com estrias longitudinais castanha escuras. A cabeça é globosa com estrias longitudinais amarelas.
A crisálida é de cor pardo clara e tem a duração de 14 dias, a mariposa mede 42mm de envergadura, apresentando asas de coloração pardo acinzentada.
Apresenta uma linha transversal nas asas anteriores podendo ser confundida com Anficarsia gemmatalis, lagarta da soja.
As lagartas são do tipo "mede-palmo"

Ciclo de Vida:
Após a postura dos ovos, demora de 7 a 12 dias para eclodirem as lagartinhas. O período larval dura cerca de 25 dias, findo a fase larval a lagarta se transforma em crisálida tecendo um casulo onde passa a fase de pupa por aproximadamente 13 dias, sendo o numero de gerações anuais de 4.

Comportamento:
Após acasalamento, as mariposas põe ovos na parte superior da folha, após eclodirem, as lagartinhas alimentam-se de partes tenra da planta, após desenvolvida medem 40mm, se locomovendo do tipo mede-palmo. A lagarta tece um casulo na folha que ataca, ou em torno do colmo no solo.

Danos:
Em infestações intensas, destroem toda a folha, e as vezes culturas inteiras de uma região, em grande populações, estas migram para outras culturas.
No Milho: Essa praga é de importância secundária para a cultura do milho. Porém, em determinados locais pode ocorrer alta infestação da praga, demandando controle imediato para evitar elevada perda no rendimento de grãos.
A lagarta alimenta das folhas do milho deixando somente a nervura central. A infestação geralmente desenvolve em gramíneas ao redor da lavoura e quando ocorre competição por alimento, as lagartas emigram para o milho. Para evitar danos, é necessário realizar vistorias freqüentes na fase vegetativa da lavoura, principalmente em áreas vizinhas às pastagens.

Medidas de Controle:
Mecânico: quando se notar as primeiras sinais de invasão. Usa-se o emprego de rolo-faca, fogo, abertura de valas, aplicando-se inseticida no interior da vala.
Químico: O método químico é o mais utilizado e eficiente para o controle dessa lagarta. Porém, nem sempre é necessário aplicar o inseticida em toda área da lavoura, uma vez que a infestação inicia pelas bordas da cultura e a pulverização localizada sobre a área infestada é bastante eficiente.
Um produto à base de Bacillus thuringiensis, aplicado em alto volume, 1 kg por há, sendo seletivo para lagartas.

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