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Nome(s) comuns:
Traça das Crucíferas

Nome Científico:
Plutella xylostella (Linnaeus, 1758)

Ordem:
Lepidoptera

Família:
Plutellidae

Espécies que ataca:
Canola, Brássicas, Crucíferas

Características Morfológicas:
A lagarta é inicialmente esbranquiçada, mas adquire pouco depois coloração verde clara com a cabeça parda, e sobre o corpo notam-se pequenos pêlos escuros e esparsos.  A cabeça das lagartas de primeiro e segundo instares possui coloração preta, distinta do marrom-esverdeado da cabeça das lagartas de terceiro e quarto instares. A pupa fica dentro de um tênue casulo de seda branca  e se fixa na face inferior das folhas ou em outras áreas protegidas da planta. A mariposa é um micro lepidóptero de coloração parda, o adulto apresenta cerca de 10 mm de comprimento, e apresenta estampado no dorso, quando as asas estão fechadas, um desenho prismático branco que lembra um diamante esculpido.


Ciclo de Vida:
Relata que o ciclo de vida varia de 15 a 35 dias dependendo da temperatura. Os ovos são alaranjados, pequenos, elípticos, aplanados, com relevos ondulados. São depositados na parte inferior das folhas, isolados ou em grupos de 2 ou 3, e o período de incubação é de 3 a 4 dias. Apresenta quatro instares larvais, sendo que no quarto inicia a confecção do casulo. Atingem o máximo de desenvolvimento com 8 a 10 mm de comprimento após 9 a 10 dias da eclosão das lagartas. O período larval varia de 6 a 30 dias , a 28°C o ciclo pode ser reduzido para 7 a 11 dias.  O período pupal apresenta, em média, 8 dias e pode ser reduzido quando temperatura de 28°C, variando entre 3 a 5 dias. Cada fêmea pode ovipositar, em média, 160 ovos durante seu ciclo de vida. Do ponto de vista econômico, a fase larval é a única responsável pelos danos, e uma mortalidade precoce desta fase é mais importante que um controle após as lagartas estarem estabelecidas.


Comportamento:


Danos:
Encontrada em cultivos de crucíferas. Alimenta-se da parte externa ou interna das folhas, inutilizando-as para o consumo. É considerada uma praga cosmopolita ocorrendo nas mais diversas regiões do globo, independente das condições climáticas. Sua importância econômica nas diferentes regiões do estado de São Paulo varia consideravelmente, podendo ocasionar reduções de até 60% na produção de repolho. Algumas das dificuldades observadas no controle desta praga se devem ao fato das áreas de cultivo existir durante o ano todo, com plantas de diferentes idades, proporcionando à praga quantidade abundante e contínua de alimento, além disso, devido ao seu hábito alimentar, a fase larval encontra-se protegida no interior da folha.


Levantamento:
 


Medidas de Controle:
Estudos preliminares sugerem a necessidade de tratamento com inseticida quando houver infestação generalizada de lagartinhas e cerca de 10% de desfolha.

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