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Nome(s) comuns:
Piolho-da-couve, pulgão-da-couve, afídio-da-couve ou afídeo-da-couve
Nome Científico:
Brevicoryne brassicae (Lineu, 1758)
Ordem:
Hemiptera
Familía:
Aphididae
Culturas que ataca:
Canola, Milho, Algodão, Arroz, Hortalicas
Danos:
Folhas, Brotos, Fitopatógenos
Características Morfológicas:
Apresenta aparelho bucal do tipo sugador labial, tetraquetra, canal de
sucção e de saliva formada pela justaposição dos estiletes maxilares
envolvidos pelos estiletes mandibulares, normalmente dois pares de asa, o
anterior, em geral total ou parcialmente mais duro, do que o par posterior;
cercos ausentes.
Ciclo de Vida:
Nos pulgões podem ser encontrados vários tipos de ciclo de vida. Mas em
geral, o ciclo é bem curto, podendo gerar uma geração por semana, com cerca
de 10 ninfas por fêmeas por dia.
Espécies de pulgões
típicos de regiões frias costumam ter um ciclo de vida um pouco mais longo e
a sua multiplicação é menor. Em regiões de clima temperado, a característica
fundamental é a alternância de uma geração que se reproduz de forma sexual
(com cruzamento) com várias gerações que se reproduzem de forma assexuada
(sem cruzamento), nas quais somente fêmeas partenogenéticas são produzidas,
a qual é denominada de holocíclica ou de partenogênese teletóquica. Esse
fenômeno é uma característica primitiva da vida dos pulgões. Como resultado
dessa diferenciação existe diferenças também morfológicas, ou seja, no corpo
do pulgão, sendo que indivíduos que não possuem asas se reproduzem mais em
relação àqueles que possuem as possuem, uma vez que esses insetos alados são
especializados para a dispersão. O tamanho do corpo do inseto não o impede
de voar, porém influencia sua capacidade de migrar, já que os insetos
grandes têm maior capacidade de dispersão que os pequenos.
O pulgão como foi dito, se reproduzem sexuadamente ou através de
partenogênese telítoca (ou telitóquica), ou seja, fêmeas colocam ovos que
originam somente fêmeas sem a necessidade de machos para a cópula. Em locais
onde há frio intenso, reproduzem-se por partenogênese cíclica, (devido á
essa alternância de gerações), pois os machos só aparecem próximo ao
inverno, e assim pode ocorrer a reprodução sexuada, onde ocorre cruzamento.
No restante do ano, as espécies se reproduzem por partenogênese. Estes
insetos apresentam dois tipos de fêmeas: a) as ápteras, encarregadas da
reprodução dentro da colônia em que pertencem e b) as aladas, que são
responsáveis por disseminar a espécie para outros locais.
Comportamento:
A capacidade desses
insetos de reprodução é enorme em regiões tropicais, no inicio os indivíduos
são ápteros mais à medida que a população começa a crescer de maneira muito
intensa, levando a falta de alimento, aparecem às formas aladas, que voam
para outras plantas, para iniciarem novas colônias.
Danos:
Os pulgões ao sugarem a seiva, picam a planta com o seu rostro pontiagudo,
produzindo encarquilhamento das folhas e deformação dos brotos, prejudicando
seriamente seu desenvolvimento, uma vez que a planta torna-se sensivelmente
depauperada. Alem disso expelindo um liquido açucarado por intermédio da
cutícula, atraem para o local diversas formigas que vivem em simbiose com os
pulgões. Em troca do alimento, que é a excreção açucarada destes, as
formigas protegem os pulgões dos seus inimigos naturais.Parte do liquido que
os pulgões expelem caem sobre as folhas, favorecendo o desenvolvimento de um
fungo, que chega, às vezes a recobrir toda a folha, e que se denomina “fumagina”,
dificultando a respiração e fotossíntese da planta, contribuindo também,
para o seu enfraquecimento
Medidas de Controle:
As chuvas reduzem seu
nível populacional.
Normalmente os agricultores ou pessoas que sofrem de problemas com essa
praga na produção de plantas ornamentais, costumam utilizar inseticidas
químicos, fato que pode causar o aumento na quantidade de afídeos devido ao
desequilíbrio resultante da destruição de inimigos naturais e redução do
controle biológico natural. Disso decorrem alterações em interações
importantes na regulação populacional de espécies fitófagas
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