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Nome(s) comuns:
Ácaro do tanajoá, Ácaro verde
Nome Científico:
Mononychellus tanajoa
(Bondar, 1938)
Ordem:
Acari
Familía:
Tetranychidae
Culturas que ataca:
Mandioca, Maracujá
Danos:
Folhas, Hastes
Características Morfológicas:
uma larva (com 6 patas), dois estágios de ninfa ( proto e deuto-ninfa ), e
um estágio adulto,
encontrados em grande número na face inferior das folhas, frequentemente
durante a estação seca do ano, podendo causar danos consideráveis,
principalmente nas Regiões Nordeste e Centro-Oeste
Ciclo de Vida:
Ovo até a fase adulta 10 dias, fase adulta até 15 dias.
Comportamento:
São sugadores
encontrados em grande número na face inferior das folhas, se alimentam de
folhas novas e partes verdes do talo, tendo, portanto, preferência por
botões e aparecem em maior número na época de seca
Danos:
Manchas cloróticas pontuações e bronzeamento no limbo, morte das gemas,
deformações e queda das folhas, reduzindo a área foliar e a fotossíntese.
Quando o ataque é severo, as folhas não expandidas não alcançam seu
desenvolvimento normal e há uma grande redução foliar, induzindo novas
ramificações; as hastes tornam-se ásperas e de cor marrom, e o desfolhamento
e morte delas se iniciam progressivamente, começando pela parte superior da
planta.
Medidas de Controle:
Biológico: existem diversas espécies de fitoseídeos que ocorrem naturalmente
no Brasil, destancando-se o Neoseiulus idaeus, Typhlodromalus manihoti
e T. aripo. A última espécie introduzida na África vem sendo
eficiente no controle da praga naquele continente.
O fungo Neozygites floridana causa epizootias em populações desse
ácaro, sendo muito importante sua proteção em condições de campo.
Químico: Uso de acaricidas específicos.
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